Campos de Albacora e Albacora Leste possuem termos finais de compra e venda, em águas profundas da Bacia de Campos
Na última sexta-feira (5), a PetroRio anunciou quem, em consórcio com a Cobra, foi escolhida pela Petrobras para participar de negociações exclusivas. Sendo assim, agora existem os termos finais de compra e venda dos campos de Albacora e Albacora Leste, em águas profundas da Bacia de Campos.
Campos de Albacora e Albacora Leste
No mês de setembro, a Petrobras anunciou também que recebeu ofertas dos consórcios PetroRio e Cobra e EIG Global Energies Partners, Enauta e 3R Petroleum para o processo de desinvestimento. Além disso, a estatal estima que as propostas podem ultrapassar US$ 4 bilhões para ambos os campos. Em nota à imprensa, a petroleira disse:
“A companhia está analisando-as conforme os critérios de avaliação deste projeto, levando em consideração todas as componentes de valor e demais condições refletidas nas ofertas, incluindo pagamentos firmes, contingentes e outras condições contratuais relevantes.”
Por outro lado, em setembro de 2020, a estatal disse que sua intenção era vender 100% da sua participação nos campos de Albacora e Albacora Leste. Ela também estima que os dois campos tenham produzido, respectivamente, 43 Mboe/d e 34 Mboe/d de um volume total de 4,4 Bbbl e 3,8 Bbbl.
Produção acontece desde os anos 1980
O campo de Albacora passou a produzir em 1987. Com isso, sua venda inclui duas plataformas de produção e processamento. Trata-se, respectivamente, da semissubmersível P-25 e do FPSO P-31.
Entretanto, a Albacora Leste, só começou a produzir em 2006, a partir do FPSO P-50. Ela ficou marcada como a plataforma da autossuficiência do Brasil em petróleo.
Mas os dois campos serão vendidos com as infraestruturas de produção e escoamento. Porém, vale ressaltar que a Repsol possui participação de 10% no campo de Albacora.
Descoberta de óleo
Em maio deste ano, houve o anúncio da descoberta de óleo leve em torno de 214 metros de reservatórios no prospecto de Forno, no campo de Albacora. Na ocasião, a Petrobras comprovou a existência dos reservatórios por meio de testes feitos a partir de 4.630 m de profundidade.
Além disso, a estatal chegou a programar um Teste de Longa Duração (TLD) para poço do Forno, que seria realizado pelo FPSO Cidade de Rio das Ostras.
*Foto: Reprodução/Petrobras