Indústria recua em cinco locais no mês de outubro
A indústria nacional recuou em outubro em cinco locais, de 15 pesquisados pelo IBGE. Portanto, a queda de 0,6% verificada pelo instituto revela taxas negativas na série sazonal.
Indústria recua em cinco locais
Indústria recua em cinco locais que tiveram perdas acentuadas em: Santa Catarina (-4,7%), Pará (-4,2%) e Minas Gerais (-3,9). São Paulo (-3,1%) e Espírito Santo (-1,0%). Por outro lado, o Nordeste (5,1%), Mato Grosso (4,8%) e Ceará (4,1%) apresentaram expansões mais elevadas.
Em relação à média móvel trimestral, oito dos quinze locais pesquisados indicaram taxas negativas no trimestre encerrado em outubro. O destque ficou com Minas Gerais (-2,0%), São Paulo (-1,7%), Santa Catarina (-1,4%) e Goiás (-1,0%).
No acumulado do ano, pesquisas indicam que houve alta em dez dos 15 locais pesquisados, com destaque para Santa Catarina (13,8%), Minas Gerais (12,0%) e Paraná (11,2%). Já no acumulado dos últimos 12 meses, dez dos 15 locais pesquisados também apontaram taxas positivas em outubro de 2021.
Recuos
No caso de Santa Catarina e Pará, respectivamente, intensificaram os recuos de 1,4% e de 1,1% registrados em setembro; e Minas Gerais registrou o quinto mês consecutivo de queda na produção, período em que acumulou perda de 10,1%. São Paulo (-3,1%) e Espírito Santo (-1,0%) completaram o conjunto de locais com resultados negativos em outubro de 2021.
Mas houve taxas elevadas, apresentadas na região Nordeste, com 5,1%. Na sequência aparecem: Mato Grosso (4,8%) e Ceará (4,1%).
Além disso, o Nordeste repetiu o crescimento obervado em setembro. Mas Mato Grosso e Ceará eliminaram, respectivamente, parte das reduções de 5,5% e de 4,6% acumuladas no período agosto-setembro de 2021.
Rio Grande do Sul (2,7%), Bahia (2,7%), Pernambuco (1,6%), Paraná (0,6%), Amazonas (0,4%) e Rio de Janeiro (0,1%) apresentaram as demais taxas positivas em outubro de 2021. Enquanto isso, Goiás teve variação nula (0,0%), repetindo o patamar do mês de setembro.
Índice de média móvel trimestral
O índice de média móvel trimestral para a indústria recuou 0,7% no trimestre terminado em outubro frente ao nível do mês anterior, mantendo a trajetória descendente iniciada em janeiro de 2021.
Houve taxas negativas em oito dos 15 locais pesquisados, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Minas Gerais (-2,0%), São Paulo (-1,7%), Santa Catarina (-1,4%) e Goiás (-1,0%). Já no Rio Grande do Sul (1,7%), Bahia (1,0%) e Amazonas (1,0%) registraram os principais avanços em outubro de 2021.
Na comparação com outubro de 2020
Na comparação com outubro de 2020, a indústria nacional teve redução de 7,8% em outubro de 2021, com 13 dos quinze locais pesquisados apontando taxas negativas. Lembrando que em outubro deste ano (20 dias) teve um dia útil a menos do que igual mês do ano anterior (21). Pará (-14,2%), Santa Catarina (-12,5%), São Paulo (-12,3%) e Amazonas (-11,9%) apontaram os recuos mais intensos.
Outras taxas negativas mais intensas que a média nacional ficaram por conta de Bahia (-10,3%), Ceará (-9,8%) e Região Nordeste (-9,0%). E ainda Pernambuco (-6,9%), Goiás (-6,6%), Mato Grosso (-5,3%), Paraná (-4,9%), Minas Gerais (-4,5%) e Rio Grande do Sul (-2,2%) completaram o conjunto de locais com índices negativos nesse mês.
Avanços de outubro
Entretanto, o mês de outubro também apresentou avanços que foram identificados no Rio de Janeiro (6,6%) e Espírito Santo (6,1%). Ambos foram impulsionados, em sua maioria, pelas ampliações observadas nas atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis no primeiro local; e de celulose, papel e produtos de papel, no segundo.
Acumulado no ano
No acumulado no ano, frente a igual período do ano anterior, a expansão verificada na produção nacional atingiu dez dos quinze locais pesquisados. E o destaque ficou por conta de Santa Catarina (13,8%), Minas Gerais (12,0%) e Paraná (11,2%).
Já as taxas positivas mais acentuadas do que a média nacional (5,7%) foram em: Rio Grande do Sul (11,0%), Espírito Santo (9,6%), Amazonas (9,4%), Ceará (8,9%) e São Paulo (7,2%). E Rio de Janeiro (3,8%) e Pernambuco (0,7%) completaram o conjunto de locais com avanço na produção no índice acumulado no ano.
Contudo, Bahia (-13,1%) indicou o recuo mais elevado no índice acumulado dos dez meses do ano. Mato Grosso (-5,2%), Região Nordeste (-5,0%), Goiás (-4,7%) e Pará (-3,7%) registraram as demais taxas negativas no indicador acumulado do período janeiro-outubro de 2021.
Acumulado dos últimos doze meses
No acumulado dos últimos doze meses, houve avanço de 5,7% em outubro de 2021. Com redução de intensidade do crescimento frente ao observado nos meses de setembro (6,5%) e agosto (7,2%).
Dez dos 15 locais pesquisados registraram taxas positivas, mas 11 com menor dinamismo frente aos índices de setembro. Santa Catarina (de 16,1% para 13,9%), Amazonas (de 11,4% para 9,4%), Pará (de -1,4% para -3,2%), Ceará (de 11,2% para 9,4%), Pernambuco (de 3,9% para 2,3%), São Paulo (de 8,7% para 7,3%), Paraná (de 13,0% para 12,0%) e Região Nordeste (de -2,5% para -3,4%) mostraram as principais perdas entre setembro e outubro de 2021. Por fim, Espírito Santo (de 6,6% para 7,9%), Rio de Janeiro (de 0,9% para 2,0%), Mato Grosso (de -6,7% para -6,1%) e Goiás (de -4,7% para -4,5%) assinalaram os ganhos entre os dois períodos.
*Foto: Reprodução/José Fernando-Ogura-AEN-PR