Redução de gastos com streaming é uma realidade para muitos brasileiros nos próximos 12 meses, conforme estudo da consultoria Accenture
Um estudo da consultoria Accenture indica que o consumidor brasileiro pode optar pela economia de gastos com streaming ao longo dos próximos 12 meses.
Redução de gastos com streaming
De acordo com o levantamento “Streaming’s Next Act”, seis mil consumidores foram ouvidos em 11 países. São eles: África do Sul, Alemanha, Brasil, Canadá, Espanha, EUA, França, Itália, Índia, Japão e Reino Unido. Sendo assim, 54% dos respondentes do Brasil indicaram que pretendem diminuir os gastos este ano.
Além disso, este percentual foi o maior entre as pessoas dos 11 mercados ouvidos na pesquisa. Já a média global foi de 33%. Por exemplo, no Reino Unido apenas 24% afirmam que pagarão menos este ano por este tipo de serviço.
Conteúdo não compensa mais?
Em contrapartida, 70% dos entrevistados no Brasil indicam que não acreditam que o conteúdo recebido nas plataformas de transmissão digital compense tal valor investido.
Outro fato importante deste estudo indica que os brasileiros estão entre os que mais se sentem confortáveis com a decisão de compartilhar seu perfil e informações adicionais para melhorar a personalização dos conteúdos que recebem. Neste caso, para 74% dos brasileiros, não há problema em compartilhar os dados para uma melhor personalização.
De acordo com o líder global do grupo de indústria de comunicação e mídia da Accenture, Andrew Walker:
“Os consumidores disseram que a experiência de streaming se tornou pesada, pouco amigável e dispendiosa para muitos deles.”
Crescimento de assinaturas durante a pandemia
Por outro lado, um estudo do NZN Intelligence com 1.800 consumidores brasileiros sinalizou que 84% das pessoas possuem dois ou mais serviços ativos de streaming. E que 80% deles pretendem prosseguir com seus serviços no fim da pandemia.
Por fim, o levantamento aponta que 37 % dos assinantes possuem quatro ou mais serviços de streaming. E que aproximadamente 50% possuem assinatura em plataformas de música e vídeo, outros 44% só aderiram aos serviços de vídeo e 5% dos entrevistados assinam somente streaming em áudio.
*Foto: Unsplash