Formação e pesquisa Fiocruz foram pauta do encontro com dirigentes da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes)
Atualmente, a Fiocruz possui 21 unidades e está presente em todas as regiões brasileiras. Pertencente ao Ministério da Saúde (MS), é um dos principais centros de formação e pesquisa do Brasil. Para apresentar um panorama sobre a sua pós-graduação, representantes da área de Educação da instituição reuniram-se, no dia 23 com dirigentes da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Vale lembrar que no começo do ano, a ministra da Ciência,Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos garantiu que bolsas de pesquisas são investimentos no futuro do país.
Programas de formação e pesquisa Fiocruz
Os programas de Formação e pesquisa Fiocruz recebem recursos de bolsas de formação de pós-graduação, do Programa Institucional de Internacionalização (PrInt) e dos editais dos programas estratégicos. Cristiani Machado, vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, e Cristina Guillam, coordenadora-geral de Educação da Fundação representaram a instituição que conta com 31 programas de pós-graduação stricto sensu acadêmicos e 17 profissionais. Pela Capes, Mercedes Bustamante, Rui Oppermann e Fabiana Nascimento, respectivamente, presidente, diretor de Relações Internacionais e chefe de Gabinete, participaram do encontro.
Ações
Durante a reunião, Mercedes Bustamante afirmou que a Capes prepara, em parceria com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação, uma série de ações afirmativas para a pós-graduação e formação de professores da Educação Básica. Cristiani Machado destacou:
“As nossas prioridades e estratégias são o fortalecimento da internacionalização, a cooperação com países da América Latina e da África de língua portuguesa, interdisciplinaridade e redução das desigualdades regionais.”
Sobre a internacionalização
Por fim, em relação à internacionalização, Bustamante falou sobre a necessidade de se fomentar as instituições como Norte, Nordeste e Centro-Oeste para que avancem nesse processo.
“Criar mais oportunidades para que jovens pesquisadores dessas regiões possam também estar conectados com a ciência mundial”, reforçou. Rui Oppermann informou que está sendo organizada uma avaliação intermediária do PrInt para dialogar com as 36 instituições participantes. “Queremos ampliar para que outras instituições integrem o Programa.”
*Foto: Reprodução/Unsplash (Accuray – unsplash.com/pt-br/fotografias/S34fEzWT6eE)