Biodiversidade do Cerrado tem como mote a preservação do bioma brasileiro, além de enfrentar desafios das mudanças climáticas
Na última quarta-feira (5), foi celebrado mais um Dia Mundial do Meio Ambiente. E com isso a Rede Biota Cerrado apresenta-se como uma iniciativa que vem só a contribuir para a conservação do meio ambiente. A rede reúne grupos de pesquisa no Brasil e no exterior, dedicados à biodiversidade do bioma.
Biodiversidade do Cerrado
Além disso, a biodiversidade do Cerrado deve ser preservada a partir de decisões corretas. Sendo assim, a UnB foi escolhida como instituição-sede da rede por sua expertise e localização geográfica privilegiada, que possibilita o fácil acesso a diversas áreas protegidas.
Vale destacar os projetos associados que tratam dos efeitos das alterações climáticas sobre a biodiversidade. Confira as instituições participantes, além dos 27 pesquisadores da UnB: Universidade Federal de Goiás (UFG), Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Universidade Federal do Tocantins (UFT), Instituto Federal do Piauí (IFPI), Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal de Lavras (UFLA), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB).
Há também pesquisadores de universidades norte-americanos: a Auburn University at Montgomery (AUM), no estado do Alabama, e a Southwestern Oklahoma State University (SWOSU), no estado de Oklahoma.
Interação
Por sua vez, a interação entre mudanças climáticas e a perda de habitats gera uma grave crise de perda de biodiversidade, como indicam as pesquisas do grupo. Além disso, as previsões para os próximos 50 a 80 anos também trarão eventos climáticos extremos cada vez mais frequentes.
Parcerias
A Rede Biota Cerrado também recebe apoio de instituições de outros países, como: o Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento de Montpellier (França), o Museu Americano de História Natural (EUA), a Universidade Ben Gurion do Negev (Israel), a Universidade de Lisboa (Portugal), a Universidade de Oxford (Inglaterra), entre outras. Tais parcerias internacionais têm o poder de expandir o alcance das pesquisas, além de contribuir para uma visão global sobre os desafios enfrentados pelo Cerrado.
Por fim, a Rede Biota Cerrado também é apoiada pelo Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio) e pelo programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Toda essa integração é fundamental para a promoção de políticas de conservação e manejo do bioma, bem como para a formação de profissionais altamente qualificados.
*Foto: Reprodução/https://www.instagram.com/p/Bxcmsc2HJ3p/?img_index=1